Fui covarde nas minhas decisões e agora sofro as consequências da minha negligência, menoscabo, desleixo, indolência...Causei mágoa a um coração tão inocente e puro quanto aquele olhar que me cativara e me conquistava com uma eloquência fácil.
Pus à prova e quem não resistiu fui eu. Machuquei, mas quem chorou, fui eu.
Dei um tiro nos seus sentimentos e meu arrependimento não fora eficaz.
Hoje sinto aquilo que sentiu. A manobra de ressurreição será feita sem anestesia, o que potencializa a dor e o risco, no entanto é passível de cura. Cura essa tão descrente quanto minha esperança que morre um pouco a cada novo dia, pois nada sai da memória, aquelas palavras (palavras:pro-ferem). É uma dor insípida que dói no peito.
É Jairo, nunca fazemos escolhas e as poucas escolhas que fazemos na maioria das vezes nos leva aonde não desejamos ir, e devido a isso, agimos da pior maneira possível desconsiderando a possibilidade de existir revanche. É aí que descobrimos que não deveriamos ter agido de tal forma, ou ter falado o que outro não queria ouvir. Mas a vida é mesmo assim, uma confusão... odeia hoje e ama amanhã e vice-versa, o melhor é, deixar sempre uma semente de esperança e quem sabe assim, ter sempre uma segunda chance. bjos querido Felipe ^^
ResponderExcluirMe sinto lida por dentro. Mto bom :)
ResponderExcluirAdorei o texto, bem simples e real. Acho que assumir as consequências de nossas escolhas, sem precisar culpar ninguém, é peça chave para uma auto avaliação e consequentemente o ponta pé inicial para um bom texto, assim como o seu! ;)
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