sábado, 16 de abril de 2011

Silêncio eloquente


Nunca fui muito fã do silêncio,
Há pouco fui vencido pela eloquência dele,
Não quis resistir.
Acho até que joguei a toalha antes mesmo que percebessem que já estava vencido.
Essa conduta postergativa não é a solução.
Constantemente, deposita-se mais responsabilidade nos outros que em si mesmo
Quase sempre assim o é
Um pretexto para o fim já previsto várias vezes,
Uma desculpa amargurada.
Faz-se questão de tratá-lo como um receio insólito.
Algo não habitual pode ser ser aceito eufemisticamente
Já que desconhecendo as curvas, não se sabe aonde ir ou chegar.
A dúvida gera um descompasso desagradável a ponto de inibir a postura centrada correta.
Apenas a sensação desconfortável da incerteza te acompanha
Mera representação subversiva daquilo que deveria ser e não é.
O impacto é objetivo,
A razão despretensiosa
E o sentido da coisa é insípido.
Aprendamos a admirar o silêncio...
É no silêncio que as melhores ideias surgem e acontecem.
Dar vida às palavras, às vezes, pode estragar tudo.