segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As escolhas


As escolhas que fazemos...
O que fazem as escolhas?
A opção definirá o que não mais será!
A oportunidade de mudar renova a esperança.
A covardia alimenta o comodismo e o ceticismo.
As várias farcetas do medo, agora parecem singular.
A única função é inibitória.
A falta de ousadia furta o inesperado inominado.
"E o que te sobra além das coisas casuais?"
...Lamento, silêncio, esperança!
E sonhar como o futuro do pretérito.
Com o que poderia ser, acontecer, enfim, as suposições são várias e a verdade é uma só: o medo que nos impede de ir mais além é o mesmo que nos mantém vivos, porém com a covardia latente nos olhos e com o pensamento reticente daquilo que não ocorreu.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Labirinto pessoal

Minha mente é um labirinto e embora seja meu, tenho o aparente desejo de estar perdido, e quem quer que se atreva a envolver-se, estará fadado a perder-se também.

Consciência? Tenho sim, porém como um alucinógeno, não consigo me desvencilhar dos insucessos de envolver outras pessoas. Não faço por querer, embora tenha sapiência o suficiente para discernir o que é correto; sou uma antítese ambulante, tenho o costume de envolver-me e perder o passo depois que já não tenho saída... Envolvo-me demais, envolvo a outrem, e, se não por mim, pelo terceiro que me impede de tomar a decisão mais sensata. Contudo, já não tenho o conhecimento desta sensatez, não sei o que fazer, já não sei o que é correto...de novo.

Estou outra vez embriagado e parece-me desta vez que perdi algo além dos sentidos. Preciso de um copo com água, que é inodora, insípida e incolor, algo próximo da neutralidade que faça da minha embriaguês, uma ressaca de arrependimentos concretos, que me faça refletir, que saiba ou possa me podar, de modo tal que eu não possa, pura e simplesmente, espalhar galhos para qualquer direção, no entanto discipline meu crescimento.Preciso de um jardineiro, de um espelho, de um reflexo do que me tornei....Confusão, transitoriedade, inconstância...

Sempre precisei de um pouco de atenção, acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto. Nesses dias tão estranhos, fica a poeira se escondendo pelos cantos (...) A primeira vez é sempre a última chance...

domingo, 2 de janeiro de 2011

O segredo do labirinto


O tempo é o mágico de todas as traições, todas as dores, o que tudo cura, cicatriza. Julgado, muitas vezes, de insensato, não se limita a apagar mágoas, mas também a ensinar.

Com o tempo aprende-se que há um tempo para tudo: para plantar, assim como há para colher. Aprende-se que em uma relação em que está sem norte com num labirinto, é necessário perder-se e não mais marcar o caminho, só assim compreenderemos que o segredo do labirinto não é encontrar a saída, mas os caminhos que não levam a lugar algum.

Em busca do respaldo temporal!