domingo, 29 de maio de 2011

Ambição temporal

A pintura, a escultura, a moldura te servem como lápide para a estrutura de qualquer arte. A máscara, a maquiagem escondem o que não pode ser. A perspectiva frustrada é um natimorto.
Eis o diagnóstico severo dos olhos ávidos alheios.
O raciocínio livre, puro e espontâneo, já não é tão livre, puro e espontâneo. Agimos, intuitivamente, (às vezes) até de modo maquiavélico.
A pressão limita o espaço e o tempo, assim, precipitadamente, deixamos de lado o infinitivo austero por um gerundismo já tão conveniente quanto o comodismo parasitário.
Assim é a discrepância do respaldo temporal.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Medo de que?

De acordo com o dicionário "Houaiss", medo significa uma perturbação psicológica diante de ameaça ou perigo, real ou imaginário.
Turbação essa, que se confunde com um sentimento de ultraje, temor à humilhação, opróbrio, sentimento penoso de insegurança e timidez.
Logo, questiono: por quê? Por que sinto isso, qual o porquê dessa sensação tão inefável?
Suspeito. O novo impressiona, apavora, assusta, surpreende... Quem se atreve a desafiá-lo? Já fui mais corajoso, racional, sentimental; hodiernamente, vivo o meu momento mais medroso (covarde), não o cômodo; são coisas distintas e não se confundem. Este se trata de um estado de espírito, aquele de um adjetivo próprio para quem perdeu, ainda que momentaneamente, o sentido de seguir em frente.
Sejamos todos empreendedores dos próprios sonhos. Como? Primeiramente, acreditemos neles!